A Receita Federal e a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no Rio Grande do Sul, firmaram um convênio em junho deste ano para transformar o álcool de bebidas alcoólicas apreendidas por contrabando, em álcool combustível ou gel.
Entre as atribuições da Receita Federal está o combate ao contrabando e a fiscalização do “Imposto sobre Produtos Industrializados”, que resultam em um volume de apreensões de bebidas alcoólicas.
A medida é considerada uma forma de dar fim a essas mercadorias alcoólicas apreendidas que não devem retornar ao público com a mesma utilidade. O órgão federal não possui serviços técnicos especializados para atestar a qualidade dos produtos apreendidos, por isso resolveu optar pela alternativa de transformação.

O combate ao contrabando de vinhos é uma ação que incomoda comerciantes e até a população que costuma cruzar a fronteira para comprar vinhos por um preço mais acessível. Preço este, que dificulta a concorrência dos vinhos brasileiros com os importados, pois, além de termos um custo de produção elevado, ainda temos os impostos. Assim, com o combate ao contrabando fortalecido, fortalecemos a produção nacional.
Agora, vinho que cruza a fronteira sem prestar contas, quando apreendido, vira álcool. Que sirva de exemplo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário